Vejam a parte de i* de um tutorial do SBES.
Vejam a dissertação do Herbet Souza.
Vejam a tese do Antonio de Padua.
Ferramentas de i* podem ser encontradas aqui. Em especial procurem usar a OpenOME ou OME.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
i*
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Baú de Fatos
Um dos problemas da Engenharia de Requisitos é entender onde termina a elicitação e onde começa a modelagem. Dependendo do Universo de Informações (UdI) esse limite pode ser mais fácil ou mais difícil de ser vislumbrado. Como já ressaltamos no pré-livro, as atividades de elicitar, modelar e analisar estão misturadas, mas sua fatoração é importante, principalmente, pelo lado educativo. Isto é, mostrar que são tarefas distintas conceitualmente, mas que podem estar paralelizadas, ou seja: temporalmente essa distinção pode ser tênue.
Para falicitar a separação conceitual entre elicitação e modelagem, criamos o conceito de Baú de Fatos. Esse baú é um repositório não estruturado onde os Engenheiros de Requisitos, “jogam” os fatos elicitados. Esses fatos podem estar descritos de várias maneiras: listas, frases, frases de requisitos (“O sistema deve...”), tabelas, grafos conceituais, definições de termos, pequenos parágrafos, desenhos explicativos, enfim qualquer maneira que o Engenheiro de Requisito tenha usado para descrever suas anotações após ou durante o uso de técnicas de elicitação. O conteúdo desse baú, apesar de não estruturado, deverá ter uma maneira de identificar cada fato “jogado” no baú; por exemplo, um contador que é aumentado de um a cada descrição de fato que é “jogada” no baú.
Os fatos, como vimos, são o que os engenheiros de requisitos elícitam. Na verdade, esses fatos podem ser ou requisitos para o software ou podem ser conhecimento do UdI necessários para que os requisitos sejam entendidos. Alguns autores de Engenharia de Requisitos falam de requisitos da aplicação e requisitos do domínio; mas essa classificação, no nosso entender, confunde mais que explica. O importante é saber que temos que elicitar tanto o que o software deve fazer como o conhecimento para entender o que ele deve fazer.
O baú de fatos é, portanto, um buffer, utilizado para marcar a passagem do tempo de elícitar para o tempo de modelar. Quando modelamos usamos linguagens bem definidas que limitam nossa liberdade de expressão, porque são sistematizadas, isto é oferecem elementos de representação próprios. Claro, que é possível , como dissemos acima, fazer a elicitação e descrever os fatos usando uma linguagem (criando um modelo) mas isso requer experiência e também limita a possibilidade das anotações. Criando-se um buffer, pode-se pensar melhor em como modelar, e com que linguagem, os fatos “jogados” no baú de fatos.
A Figura que utilizo para explicar o BF é a seguinte:
Para falicitar a separação conceitual entre elicitação e modelagem, criamos o conceito de Baú de Fatos. Esse baú é um repositório não estruturado onde os Engenheiros de Requisitos, “jogam” os fatos elicitados. Esses fatos podem estar descritos de várias maneiras: listas, frases, frases de requisitos (“O sistema deve...”), tabelas, grafos conceituais, definições de termos, pequenos parágrafos, desenhos explicativos, enfim qualquer maneira que o Engenheiro de Requisito tenha usado para descrever suas anotações após ou durante o uso de técnicas de elicitação. O conteúdo desse baú, apesar de não estruturado, deverá ter uma maneira de identificar cada fato “jogado” no baú; por exemplo, um contador que é aumentado de um a cada descrição de fato que é “jogada” no baú.
Os fatos, como vimos, são o que os engenheiros de requisitos elícitam. Na verdade, esses fatos podem ser ou requisitos para o software ou podem ser conhecimento do UdI necessários para que os requisitos sejam entendidos. Alguns autores de Engenharia de Requisitos falam de requisitos da aplicação e requisitos do domínio; mas essa classificação, no nosso entender, confunde mais que explica. O importante é saber que temos que elicitar tanto o que o software deve fazer como o conhecimento para entender o que ele deve fazer.
O baú de fatos é, portanto, um buffer, utilizado para marcar a passagem do tempo de elícitar para o tempo de modelar. Quando modelamos usamos linguagens bem definidas que limitam nossa liberdade de expressão, porque são sistematizadas, isto é oferecem elementos de representação próprios. Claro, que é possível , como dissemos acima, fazer a elicitação e descrever os fatos usando uma linguagem (criando um modelo) mas isso requer experiência e também limita a possibilidade das anotações. Criando-se um buffer, pode-se pensar melhor em como modelar, e com que linguagem, os fatos “jogados” no baú de fatos.
A Figura que utilizo para explicar o BF é a seguinte:
Na Figura notem que F.Is (Fontes de Informação) são rastreadas bi-direcionalmente para os fatos do baú. Os fatos do baú são rastreados bi-direcionalmente para partes do modelo.
Marcadores: baúdefatos, elicitar elicitação, linguagem, modelar modelagem, modelo
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